Quem parte e reparte e não fica com a melhor parte, ou é tolo, ou não tem arte
Edição: Rafael Brandimarti
Viagens ao exterior sempre nos dão uma melhor perspectiva do país em que vivemos.
Foi daqui dos Estados Unidos, aonde vim a convite da Google para participar de sua conferência anual Zeitgeist, em Phoenix, no Arizona, que observei os agitos de Brasília.
De uma lado, finalmente foi aprovada a Nova Previdência. Fundamental iniciativa do governo Bolsonaro conduzida por Paulo Guedes e Rogério Marinho.
Apoiamos desde a primeira hora a reforma, tanto no nosso editorial como em nossa atuação nas redes sociais. A aprovação não teve impacto direto no mercado pois já estava precificada desde sua tramitação na Câmara. Assim mesmo, o alívio de tirar da frente a matéria dá impulso renovado à boa onda que impulsiona os mercados.
Por outro lado, o nosso Supremo Tribunal Federal iniciou nesta semana seu movimento para retirar a prisão em segunda instância, abrindo caminho para tirar Lula da cadeia um pouco mais à frente.
O voto da ministra Rosa Weber parece ter sido decisivo em favor do tal do garantismo no STF. Ao que tudo indica, não teremos mais a prisão após a condenação em segunda instância no país, salvo uma inesperada mudança de posição dos ministros que ainda não votaram.
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Melhor que Magazine Luiza
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Felipe Miranda diz ter em mãos uma empresa melhor que a queridinha da Bolsa, que se valorizou 350 vezes nos últimos anos. Desde a revelação, na segunda-feira, já foram entregues 8% de lucro com a ação que ele acredita ser melhor que Magazine Luiza. Em 5 dias, quem seguiu a sugestão do Felipe, já lucrou o rendimento de 2 anos na Poupança ou em qualquer outra renda fixa convencional.
Você ainda está em tempo de colher a maior parte dos lucros potenciais que podem está por vir.
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Os próximos dias, todavia, devem produzir enorme pressão sobre a Corte, até a retomada da sessão, em novembro. O velho Brasil é tinhoso e não se dá por vencido. Por outro lado, não podemos subestimar o poder de mobilização das redes sociais. Creio que o seu WhatsApp, assim como o meu, seja uma boa indicação do clima de indignação que se espalha pelo país.
O espectro de um Lula livre e com direitos políticos reabilitados assusta. A esquerda está moribunda, mas o populismo de esquerda é um zumbi que não morre nem com tiro de escopeta na cabeça. Infelizmente, não é possível descartar de todo as chances eleitorais de um Lula livre.
A ameaça da esquerda não é um privilégio nosso, haja vista o pandemônio que estamos observando no Chile, disparado a economia mais desenvolvida da América Latina.
E mesmo aqui nos Estados Unidos não há imunidade contra a praga esquerdista. Em vez de se aproximar do centro, o Partido Democrata parece ter escolhido a radicalização à esquerda como a melhor resposta a Trump.
Sob o pretexto de combater a desigualdade, a favorita do flanco democrata para o pleito eleitoral de 2020, Elizabeth Warren, vem abertamente defendendo a taxação de fortunas. Aconselhada pelo economista francês Thomas Piketty, Warren propõe uma alíquota de até 3% sobre o patrimônio dos milionários americanos.
Warren e Piketty obviamente ignoram que medidas como essa já fracassaram onde foram implementadas. Dos 12 países europeus que implementaram tributação de fortunas nos anos 1990, apenas 3 ainda insistem nesse modelo. A premissa de que o Estado pode alocar recursos de forma mais eficiente que o setor privado não para em pé e tem como consequência a perda de competitividade de economia. Além disso, cria-se um baita incentivo para o êxodo dos ricos, que carregam seus recursos consigo.
Como disse certa vez Margaret Thatcher, em um debate com um representante do Partido Trabalhista: "O que o nobre cavaleiro está dizendo é que preferiria que os pobres estivessem mais pobres, desde que os ricos estivessem menos ricos".
Discursos de combate à desigualdade buscam disfarçar um profundo sentimento de inveja e ressentimento. Para que percorrer o caminho longo do desenvolvimento de uma sociedade através da educação e, consequentemente, do aumento da produtividade e da renda, se podemos simplesmente arrancar dos ricos para dar aos pobres? E, de quebra, a "bem-intencionada" turma progressista ainda pode decidir a forma de distribuir o butim.
E quem parte e reparte e não fica com a melhor parte, ou é tolo, ou não tem arte, não é?
Nos próximos meses, acompanharemos os esforços para reformar a estrutura tributária no país.
Fique preparado, pois tem uma turma se movimentando para resolver a desigualdade no Brasil às custas do seu bolso.
Deixo você agora com os destaques da semana.
P.S.: Nesta semana, uma novidade agitou o mercado. Você viu isso? O analista eleito duas vezes como o melhor do Brasil deu acesso, pela primeira vez, ao seu método de investimento. Ele nunca tinha divulgado essa estratégia que pode dar 300% de retorno, em 1 ano, investindo em apenas 1 ação a cada 15 dias. Eu nunca vi nada parecido. As vagas para participar se esgotaram rapidamente, mas eu fiz questão de pedir para reservar 5 lugares para os leitores aqui da newsletter. Garanta a sua vaga aqui [antes que acabe de novo].
Um abraço e boa leitura, Caio
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